Planasub

Roteiro de 7 Dias em Fernando de Noronha: As Principais Opções para sua Viagem!

Fernando de Noronha é o paraíso do turismo ecológico e sustentável, localizado a mais ou menos 545 km da capital Recife. A dica de ouro é fazer um roteiro de 7 dias em Fernando de Noronha para aproveitar o máximo.

Isso porque o arquipélago formado por 21 ilhas no Oceano Atlântico oferece passeios incríveis pelas belezas naturais, que não seria possível aproveitar em apenas 3 dias de viagem.

Seja um passeio de barco tradicional ou de buggy, você vai se encantar pelas praias, mirantes e baías da ilha de Noronha.

Ainda que seja um consenso que uma viagem a Fernando de Noronha não é barata, um roteiro de 7 dias será o suficiente para você entender o porquê dela ser Patrimônio da UNESCO.

A ilha é ponto de encontro dos surfistas durante o swell – ondas gigantes, no jargão do surf –, celebridades e apaixonados pela vida marinha de Noronha.

Quer saber mais? Então é só se guiar em nosso roteiro para Fernando de Noronha e incluir em sua programação para a próxima parada. Acompanhe!

Onde fica o arquipélago de Fernando de Noronha?

Arquipélago de Fernando de Noronha
Fonte: Anne (Flickr)

Fernando de Noronha é uma ilha bem pequena – com cerca de 17 km² de extensão –, situada no arquipélago de Pernambuco, nordeste brasileiro.

Para chegar a esse paraíso, é preciso passar pela capital Recife e também por Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Uma vez lá, é impossível não se apaixonar por seu ecossistema, a preservação do meio ambiente, as piscinas naturais e as lindas tartarugas marinhas.

Não à toa é um tesouro para os nativos da ilha, cujo cuidado inclui evitar uma grande ocupação local. Para isso, os voos dimensionam a frequência de passageiros para Noronha.

Como chegar na ilha de Noronha?

Apesar de haver duas formas de embarque (barco e avião), os turistas preferem o que é mais confortável, claro: o avião.

Mas é preciso destacar que os voos diretos que partem de Recife e Natal são mais caros, mas isso pode ser um mero detalhe se você tiver um bom planejamento financeiro.

Levando cerca de 1h a 1h30 (dependendo da cidade de onde você pega o avião), os voos podem sair da Gol ou Azul, as únicas companhias aéreas que seguem até Fernando de Noronha.

A dica é tentar comprar passagens aéreas com vaga na janela da esquerda, para apreciar o trajeto até a ilha.

Fernando de Noronha: roteiro de 7 dias vale a pena?

O nosso roteiro para 7 dias em Fernando de Noronha abrange desde a trilha para a praia da Atalaia, agendada no ICMBio, passando pela Ilha Tour até a Praia do Sancho, para dar aquele mergulho.

Por isso, consideramos que uma semana é suficiente para você conhecer com carinho e calma as principais atrações de Noronha. Veja o que dá para fazer em cada dia da viagem!

Dia 1: chegada + ICMBio + trilha Costa Azul + pôr do sol no Forte do Boldró

Manhã: ICMBio + trilha Costa Azul

Trilha Costa Azul
Fonte: Josadaik Alcântara Marques (Flickr)

Os voos para Fernando de Noronha chegam na hora do almoço ou início da tarde. Então, se você conseguir chegar na hora do almoço, não perca tempo e vá direto ao Centro de Visitantes do ICMBio para agendar as trilhas.

Isso porque todo o processo de agendamento, incluindo palestra sobre os atrativos, leva cerca de 1 hora ou mais.

Durante o trajeto, dá para caminhar pela trilha Costa Azul, que tem cerca de 2,3 km de extensão.

A trilha começa próxima ao Bar do Cachorro, saindo da Vila dos Remédios, e pega uma mata fechada. Após alguns minutos de caminhada, você alcança os trechos que já foram mirantes da Praia do Cachorro e da praia do Meio.

Ao chegar no final da trilha, na Praia da Conceição, é possível ver o Morro do Pico, antes de seguir para o ICMBio.

O agendamento é necessário para fazer algumas trilhas, como a trilha do Atalaia, Capim Açu, Caieira, a trilha Forte São Joaquim, entre outras.

Ainda que você não queira fazer as trilhas, melhor agendar para o caso de mudar de ideia.

Tarde: pôr do sol no Boldró

Mirante do Boldró
Fonte: Eva Feitosa (Flickr)

Ao sair do ICMBio, dependendo da hora, é uma boa conferir o pôr do sol no Mirante do Boldró. É um espetáculo à parte!

Noite: comer pizza na Muzenza

Pizzaria Muzenza
Fonte: Grazi V (TripAdvisor)

Para finalizar o dia, nada como saborear uma deliciosa pizza na Muzenza. Tem sabores dos tradicionais aos mais ousados, como lagosta e camarão.

Dia 2: passeio de barco tradicional na Praia do Porto + centro histórico + rapel + pôr do sol + projeto Tamar

Manhã: passeio de barco

Passeio de barco em Fernando de Noronha
Fonte: Paulo Henrique (Flickr)

Como o agendamento das trilhas precisou ser feito no primeiro dia em Fernando de Noronha, o que é super recomendado para evitar filas e o risco de não conseguir incluir o passeio em seu roteiro de uma semana, o passeio de barco ficou para o segundo dia.

A saída costuma ser às 8h na Praia do Porto, com duração média de 3 horas. A partir desse passeio, você terá uma perspectiva das ilhas secundárias que circundam o arquipélago.

Além disso, vai passar pela Praia da Cacimba do Padre, navegar pela Baía dos Golfinhos e avistar o Morro Dois Irmãos.

Um detalhe interessante desse roteiro de 7 dias em Noronha é que os golfinhos podem acompanhar o catamarã, encantando os turistas. Aproveite para tirar belas fotos!

Depois de alcançar o ponto extremo da ilha, que é a Ponta da Sapata, é hora de voltar. Nesse momento, o barco faz uma parada na Baía do Sancho para quem quiser dar um mergulho de snorkel (mergulho de cilindro) antes de retornar à Praia do Porto.

Depois do passeio de barco, você tem duas opções: solicitar que o transfer te deixe na Vila dos Remédios para almoçar ou ir direto para o centro histórico de Noronha.

Tarde: passeio pelo centro histórico e de rapel

Centro Histórico de Fernando de Noronha
Fonte: Linda Kub (Flickr)

Apesar de pequeno – e por isso é fácil transitar em menos de 30 minutos em todos os pontos históricos da ilha –, o centro histórico de Fernando de Noronha é bem interessante.

Você passa pelas ruínas do Forte, pela igreja, pelo museu e pelo presídio feminino. Vale a pena ler os informativos de cada atração, porque dá tempo, viu?

Após passear pelo centro histórico de Noronha, que tal uma aventura de rapel?

Se você tem medo de altura, melhor partir para o passeio seguinte, mas se você considera que uma viagem até uma ilha merece esse desafio, vá em frente!

A prática também precisa de agendamento e você pode combinar um horário. O preço costumava ser R$150 por pessoa, mas é bom consultar antes de incluir a aventura em seu roteiro dos 7 dias em Fernando de Noronha.

Para chegar até a base do Morro do Pico, conhecido como Piquinho, é preciso caminhar por 30 minutos.

Chegando em uma parede de 50 metros de altura, a atividade de rapel, com todo o equipamento de segurança, tem início.

Você terá uma vista única de 360º!

Depois é hora de conferir o disputado pôr do sol no Forte Nossa Senhora dos Remédios. Ali, já foi a principal estrutura de defesa de Noronha e passou por reformas no século 18.

Além de bonito, a ilha de Noronha tem um belo contexto histórico. Mas não termina aí, viu?

Noite: assistir ao projeto Tamar

Projeto Tamar
Fonte: Amaral Camargo (Flickr)

À noite, dá para conferir a palestra do projeto Tamar, que fala sobre preservação ambiental, além de incluir o arquipélago do Atol das Rocas. Inclusive, é mais fácil aprender no projeto Tamar do que em qualquer outro lugar.

O dia 2 terminou e você já fez seu passeio de barco, almoçou na Vila dos Remédios, conheceu os pontos históricos do centrinho, fez rapel e ainda aproveitou para aprender sobre o projeto de preservação do meio ambiente.

Próxima parada: terceiro dia.

Dia 3: Ilha Tour e o circuito pelo mar de dentro + comida boa

Manhã e tarde: Ilha Tour

Ilha Tour
Fonte: Sandeepachetan (Flickr)

Uma das dicas para quem quer fazer um roteiro em Fernando de Noronha que possa abranger 7 dias é dedicar um dia inteiro para a Ilha Tour.

O passeio é o mais completo de Noronha e dura cerca de 10 horas. Por isso é praticamente impossível marcar as trilhas no ICMBio e seguir para a Ilha Tour no mesmo dia.

Partindo para o passeio, você vai conhecer a Baía do Sancho, a Baía dos Porcos, a Baía do Sueste e a Praia do Leão.

Inclusive, o passeio inclui um circuito pelo mar de dentro (praia da Conceição, Baía dos Porcos, Dois Irmãos, praia do Bode, Americano, Boldró, praia do Meio e praia cacimba do Padre).

Também é possível ver o Mirante Dois Irmãos e o Buraco da Raquel. Curta bastante o tour antes de seguir para assistir mais uma vez o pôr do sol no Mirante do Boldró.

Noite: comer no restaurante Xica da Silva

Restaurante Xica da Silva
Fonte: rodrigopaulo (Flickr)

Depois desse passeio pelos principais pontos de Noronha, que tal comer o prato mais consumido da ilha? Peixe mestiço com molho pesto, crosta de parmesão e purê de abóbora com camarão é uma delícia!

O prato é servido no restaurante Xica da Silva e você pode pedir uma entrada de bolinhos de bacalhau. O jantar sai por menos de R$ 200, com prato individual, entrada, bebidas e sorvete.

Dia 3 bem aproveitado, hein?

Dia 4: Trilha do Atalaia + Buraco do Galego na Praia do Cachorro + Enseada dos Abreus + Caieiras + Praia da Cacimba do Padre + Festa Junina

Manhã: Trilha do Atalaia e Praia do Cachorro

Trilha do Atalaia
Fonte: Josadaika Alcântara Marques (Flickr)

Um ótimo dia para curtir a trilha do Atalaia, depois de reservada no ICMBio no primeiro dia em Noronha.

O local é tão disputado que só há 96 vagas para conferir a trilha e flutuar no Atalaia.

Flutuar?

Sim, o passeio para fazer a flutuação no Atalaia inclui o máximo de 16 pessoas e dura 30 minutos. O uso do colete e máscara de mergulho é obrigatório e você pode alugar assim que chegar.

É importante, contudo, não levar nenhum tipo de dermocosmético para a trilha, seja protetor solar ou repelente, sob o risco de contaminar as águas cristalinas.

Inclusive, essa é a parte mais surrealista do passeio, porque a área parece um verdadeiro aquário. A piscina tão clarinha permite contemplar os corais e outros peixes – até mesmo filhotes de tubarão!

Claro, se você tiver sorte de ver todos os peixinhos. Mas vale tomar cuidado para não pisar nos corais.

Depois dá para seguir até a praia do Cachorro com lindas piscinas naturais. A mais famosa é a do Buraco do Galego, apesar de que também existe a Lasca da Velha (nomes curiosos que escondem belezas naturais).

Para chegar até o Buraco do Galego somente quando a maré estiver baixa (você pode verificar pela tábua das marés para não perder viagem) e pelo caminho das pedras. O ideal é usar um tênis para a caminhada.

Tarde: Enseada dos Abreus, Caieiras e Praia da Cacimba do Padre

Praia da Cacimba do Padre
Fonte: Adalberto Cavalcanti Adreani (Flickr)

Outro ponto que vale a visita é a Enseada dos Abreus. Se você agendou a trilha no ICMBio, é hora de conferir o cenário que só permite 24 pessoas por dia.

Mas já avisamos que a trilha é íngreme e que você precisa de uma corda para descer. Os mais radicais e com disposição vão adorar a sensação na Enseada.

Dica importante: não use produtos químicos!

A regra aqui é a mesma para as piscinas naturais da praia do Cachorro: não use produtos químicos.

Mas, diferente dessa praia, não há aluguel de colete salva-vidas e snorkel para mergulho, por isso, vale a pena alugar antes de ir para esse passeio.

Claro que estamos levando em conta que você vai conseguir agendar as trilhas no ICMBio, mas, caso não consiga, dá para trocar por outros passeios não tão limitados.

A Enseada das Caieiras pode ser uma boa pedida, independente de você ter conseguido ir para os Abreus ou não.

O local fica voltado para o “mar de fora” e os turistas gostam de contemplar as ondas fortes e as pedras vulcânicas entre a vegetação rasteira.

A partir das Caieiras, é possível ver o Buraco da Raquel e a Capela de São Pedro dos Pecadores, uma capelinha muito simpática que garante uma bela perspectiva para quem vem do mar.

Point de surfistas

Nessa área, busque conhecer a praia da Cacimba do Padre, famosa entre surfistas por causa das ondas gigantes (chamadas de swell) causadas pelo frio do Atlântico Norte.

O evento ocorre entre os meses de novembro e março, conferindo à praia da Cacimba o título de Hawaii Brasileiro .

Para fechar a tarde, o Forte convida mais uma vez para um lindo pôr do sol atrás do Morro Dois Irmãos. Imperdível!

Noite: Festa Junina e jantar na Palhoça da Colina

Palhoça da Colina
Fonte: Bruno Pinheiro (TripAdvisor)

Se a sua viagem estiver programada para o mês de junho, não deixe de assistir à Festa Junina. Essas festas são muito comuns no nordeste, garantindo uma semana inteira de comemorações.

O local costuma ser em escola e, entre uma apresentação de dança aqui e outra ali, há pratos típicos levados pelos pais dos alunos, como macaxeira (bolo de aipim), mugunzá (canjica), bolo de milho, tapioca, empadão, entre outras gostosuras.

Mas se a sua viagem for em outra época, que tal uma experiência diferente para comer? A Palhoça da Colina é a casa do Tinho, um antigo morador de Noronha.

A experiência é diferente porque ele recebe apenas 16 pessoas para um jantar simples, mas delicioso.

E, ao invés de mesas e cadeiras para servir, todos se sentam no chão, descalços, para saborear as iguarias de Tinho e ouvir boas histórias da ilha de Fernando de Noronha.

Uma coisa é certa: em qualquer um dos casos, você estará bem servido de comida. De fome ninguém passa, nem de tédio.

Dia 5: nascer do sol de canoa havaiana + Baía do Sancho + snorkel na praia do Sueste

Manhã: canoa havaiana e snorkel na praia do Sueste

Passeio de canoa havaiana
Fonte: rodrigopaulo (Flickr)

Se você já conferiu o pôr do sol nos outros dias, o que custa apreciar o nascer do sol na praia? Essa é a proposta do passeio que te “obriga” a madrugar em Noronha.

Você chega às 5h30, mais ou menos, de canoa havaiana alugada e pode flagrar o momento mais lindo do dia, que é o sol nascendo.

Os golfinhos podem aparecer para cercar a canoa, e depois você segue para a praia da Conceição, do Cachorro e do Meio.

A volta é em menos de 3 horas para a Praia do Porto. Dá tempo de pegar o café da manhã onde você se hospedou e depois seguir para a Baía do Sueste.

Sim, o local que você já visitou no terceiro dia, na Ilha Tour, merece uma manhã dedicada inteiramente a ele para a prática de snorkel.

Dicas para a Baía do Sueste

Para visitar o Sueste, aqui vão algumas dicas:

  • Não mergulhar pelo lado esquerdo, onde há o Mangue das Ilhas Oceânicas do Atlântico Sul;
  • Não usar “pau de selfie” (alguém ainda usa isso?), porque o tubarão pode considerar uma ameaça;
  • Alugar um buggy e pagar para ter um guia na excursão ao Sueste.

Nessa última dica, é mais interessante ter um guia para aprender sobre as espécies que você vai encontrar do que curtir uma área sem entender sua biodiversidade.

E as espécies que se encontram no passeio de snorkel são peixes, arraias, tartarugas, lagostas e tubarões.

Mas saiba que eles não pretendem atacar humanos, pois se abastecem muito bem com a vida marinha noronhense.

Na hora do almoço, a aposta é a Tapioca da Babalu, que serve lanches, crepioca e tapioca.

Tudo bem que não é bem um almoço, mas se você não quiser pesar o estômago antes da próxima parada, melhor só um lanchinho – e dos bons!

Tarde: Baía do Sancho e pôr do sol na praia do Bode

Baía do Sancho
Fonte: dronepicr (Flickr)

Outra atração que depende de agendamento no ICMBio é a praia do Sancho. Isso porque o acesso à praia é feito por meio de 3 escadas (duas na rocha e uma na pedra), e há horários de subidas e descidas estipuladas pelo ICMBio.

Mas, antes de embarcar nesse passeio, leve água e petiscos, porque a área não possui infraestrutura (bares, restaurantes e quiosques).

Equipado de forma a não passar fome nem sede, a ideia é fazer um mergulho de snorkel e se deslumbrar com a vida marinha.

Dica: de abril a outubro, as águas estão mais calmas, então dá para visualizar melhor as espécies na praia do Sancho.

Ainda pela tarde, dá tempo de passar na praia do Bode, que fica entre a Quixabinha e a praia do Americano.

Diferente da praia do Sancho, a praia do Bode tem uma barraca que oferece água de coco. Pelo menos é uma opção para se hidratar.

Em seguida, curta o pôr do sol ali perto, pelo Mirante do Boldró, para fechar a tardinha do quinto dia.

Noite: experimentar um novo restaurante

Restaurante Varanda
Fonte: Restaurante Varanda (TripAdvisor)

Vale a pena experimentar um jantar em locais diferentes. Cada um com um preço e pratos saborosos.

A pedida é o restaurante Varanda, com vista para o Mirante do Boldró. É considerado um dos melhores da ilha de Noronha.

Dia 6: Baía dos Golfinhos + Praia do Leão

Manhã: visitar os golfinhos roteadores

Golfinhos Roteadores
Fonte: adriana_lamb (Flickr)

No penúltimo dia do roteiro em Fernando de Noronha, é uma boa acordar bem cedo para ver os golfinhos roteadores no PARNAMAR (Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha).

O horário é às 6h30, sendo que o parque abre a partir das 8h e fecha às 18h30. Então é preciso chegar bem cedo para fazer a caminhada até o Mirante da Baía.

Mas antes de partir para a caminhada, você pode alugar snorkel, colete ou máscara, se quiser. O aluguel pode ser feito no PIC (Posto de Informações e Controle).

Os golfinhos roteadores podem aparecer pontualmente ou fazer você esperar por algumas horas, mas se você quiser mesmo assistir o momento, o negócio é ter paciência.

Além desse espetáculo, o Parque tem outras belezas que vale muito a pena conhecer, como as arraias gigantes e os pássaros. É válido destacar que o local fica ainda mais charmoso pela manhã.

Depois é hora de pegar outro trecho até o Mirante da Baía dos Porcos, com 170 metros de extensão. O acesso é pela praia Cacimba do Padre e os turistas podem tirar fotos de frente para o Morro Dois Irmãos.

Em tempo: o nome Baía dos Porcos é uma referência a Bay of Pigs, em Cuba.

Depois de almoçar na praia do Sancho, recarregue as energias para o próximo passeio pela tarde.

Tarde: passeio de buggy e a praia do Leão

Passeio de Buggy
Fonte: Antonello! (Flickr)

Seguindo até a praia do Sueste novamente, a sugestão é percorrer os mirantes a bordo de buggy até a Ponta das Caracas. Dali, é possível avistar as ilhas Morro do Chapéu e Cabeluda.

Apesar de um visual bonito, não é permitido chegar perto das piscinas naturais formadas por bancadas de recifes.

No entanto, a vista das ruínas do Forte de São Joaquim promete fazer você esquecer desse detalhe.

O Forte foi construído em 1739 e hoje só lhe restam os canhões. Como qualquer Forte, a sua localização era estratégica, permitindo o desembarque marítimo pelas águas calmas da praia do Sueste.

Logo ali do lado está uma das praias mais bonitas de Fernando de Noronha: a praia do Leão. Isolada de outras praias da ilha, Leão oferece uma paz jamais vista, e talvez seja essa a beleza particular da praia.

Fazendo uma bela caminhada, você encontra placas que indicam as desovas das tartarugas-verdes. Se você nunca viu como é, a chance é agora!

Você também pode avistar o Morro das Viuvinhas, a partir de uma piscina natural. Vale informar que as Viuvinhas são aves marinhas pretas que sobrevoam a ilha.

Aproveite para descansar antes de voltar para casa.

Noite: festival de gastronomia na ilha de Noronha

Pousada Zé Maria
Fonte: Pousada Zé Maria (TripAdvisor)

Caso o 6º dia caia justamente em uma quarta ou sábado, não deixe de conhecer o Festival Gastronômico do Zé Maria.

Praticamente todo viajante que chega na ilha de Noronha com uma semana de roteiro, pelo menos, já experimentou a comida do Zé Maria.

Os pratos são variados e em grande quantidade, o que já impacta a última noite de viagem. A apresentação dos pratos feita pelo dono do local é um atrativo a parte.

Vale a pena passar lá antes de ir embora do arquipélago de Fernando de Noronha.

Dia 7: mergulho + Planasub

Manhã: mergulho pela Costa Blue Noronha

Mergulhando em Fernando de Noronha
Fonte: Brazil Ecotour (Flickr

Será que dá tempo de fazer o último passeio antes de voltar para casa? Sim, dá tempo!

Primeiro, se você se hospedou na pousada Zé Maria, aproveite seu último café da manhã.

A mesa posta é um convite para ficar ali a manhã inteira, mas é bom não demorar com os quitutes regionais, porque a sua última aventura inclui mergulho.

Para isso, é necessário ter agendado o mergulho com a Costa Blue Noronha. A empresa possui ótimos instrutores e bons equipamentos para a prática.

Inicialmente, os turistas são levados de barco, para depois, já equipados, fazerem o mergulho.

Ao voltar, dá tempo de almoçar e praticar um “voo submarino”.

Tarde: passeio de Planasub

Planasub
Fonte: martins.torres (Flickr)

Há uma invenção noronhense para quem curte uma aventura aquática: o Planasub, que nada mais é que um “voo submarino”.

A invenção consiste em uma prancha aerodinâmica rebocada por uma lancha, permitindo um mergulho sem cilindro. Não se preocupe, porque a lancha estará em baixa velocidade.

A prática é feita com no máximo 5 pessoas e você escolhe se quer apenas flutuar na superfície, enquanto respira pelo snorkel, ou se quer mergulhar.

Para o mergulho, basta apontar a prancha para baixo e para o alto, a fim de mergulhar e voltar à superfície.

Depois disso, é hora de se preparar para voltar de viagem.

Alternativas de passeios

  • Manhã: almoçar no Bar do Cachorro, mergulhar na piscina natural da praia do Atalaia e depois curtir o pôr do sol no Forte Nossa Senhora dos Remédios;
  • Tarde: tomar um delicioso café da manhã em uma das pousadas da charmosa Vila dos Remédios, conhecer o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e visitar o Museu do Tubarão (saiba mais), através do circuito mar de fora da trilha Atalaia;
  • Noite: jantar um delicioso bobó de camarão na Vila do Trinta.

Dicas para incluir em seu roteiro para Fernando de Noronha

Bem, 7 dias em Fernando de Noronha, como mencionamos no início deste post, é um roteiro suficiente para conhecer as atrações turísticas, passeios e locais para comer.

Entre uma dica e outra, resolvemos reunir todas elas na nossa lista abaixo. Veja só:

  • Tente conseguir uma vaga na janela da esquerda do avião, para acompanhar as belezas durante o trajeto;
  • Verifique os valores para viajar até o arquipélago de Fernando de Noronha – isso inclui as famosas taxas da ilha: Taxa de Preservação Ambiental (TPA) e a taxa de ingresso do Parque Nacional Marinho;
  • Consiga descontos na passagem aérea ao fazer pesquisas em sites que comparam os preços;
  • Reserve um bom dinheiro, porque passagens aéreas são caras, some  isso às taxas, guias de excursão, alguns passeios, aluguel de carro (buggy), hospedagem e comida: roteiro para Fernando de Noronha não sai barato, mas ficar 7 dias pode garantir um desconto especial;
  • Vá ao ICMBio e reserve as trilhas assim que chegar em Noronha.

E aqui vão outras dicas para você aproveitar bem todos os passeios!

Dicas sobre melhor período para viajar e quais são os melhores lugares para relaxar

  • Evite o lado esquerdo somente na praia do Sueste, onde há o Mangue das Ilhas Oceânicas do Atlântico Sul;
  • Aprecie a biodiversidade, mas não use produtos químicos como protetor solar, hidratantes ou repelentes quando for mergulhar;
  • Deixe o “pau de selfie” para áreas longe dos tubarões. Você não faz parte da cadeia alimentar deles, mas pode se tornar um prato cheio se ele considerar a sua atitude uma ameaça;
  • Viaje entre abril a outubro se quiser visualizar melhor a vida marinha nas águas calmas da Praia Sancho;
  • Considere contratar um guia de excursão para a praia Sueste;
  • Faça o passeio de buggy para melhor transitar entre as praias. Dessa forma, você não se cansa para cumprir o roteiro dos seus sete dias em Fernando de Noronha;
  • Aproveite a praia da Conceição e a praia do Meio para relaxar;
  • Aprecie o passeio de barco fazendo o circuito no mar de dentro, que engloba a praia da conceição, o Morro Dois Irmãos e a Baía dos Porcos;
  • Procure diversificar os lugares onde comer, assim você conhece uma variedade de sabores e preços.

Gostou do nosso roteiro de uma semana inteira em Noronha?

Fernando de Noronha é um paraíso de luxo, já deu para perceber isso.

No entanto, embora os preços sejam salgados, vimos que os passeios, a comida e as belezas naturais de uma ilha pernambucana com 17 km² de extensão merecem sua visita.

Portanto, se tem interesse em aproveitar o máximo de sua viagem, reserve um roteiro de 7 dias em Fernando de Noronha. Dá para fazer passeio de barco, mergulho de snorkel, curtir o pôr do sol em diferentes praias e ainda saborear os pratos típicos da região.

Boa viagem!